quarta-feira, 28 de junho de 2017

Trabalhando com Programação da TV

Texto da professora Vera Lúcia.

O que o aluno poderá aprender com esta aula:

OBJETIVO(S): Propiciar que os alunos possam ser espectadores críticos, que reflitam sobre a influência da mídia e o processo de massificação que modela nosso comportamento e opiniões; Assistir diversos programas de TV considerando diferentes observáveis; Pesquisar sobre as propostas dos diferentes programas exibidos na TV; Discutir sobre os temas apresentados nos programas de TV, bem como a forma a informação é divulgada; Analisar quais são mensagens subliminares transmitidas e o porquê delas existirem; Debater quais influências as crianças e adolescentes podem sofrer e quais as consequências disso no comportamento e atitudes deles. 


 
 
METODOLOGIA: Foi apresentado para os alunos o Jornal da Manhã do dia 06/06/2017 (terça-feira). Em seguida: Dividi em quatro equipes, mais ou menos heterogêneos (grupos dos mais extrovertidos c/introvertidos, grupos dos mais calmos c/agitados, grupos dos mais brincalhões c/desinteressado, grupos dos mais inteligentes c/inseguros);
Foram entregues para os alunos os jornais, e apresentados a eles a seção de programação da televisão e sua grade como ferramenta educacional eficiente;
Procurei mostrar de uma forma atraente, o uso desta tecnologia para promover a aprendizagem de forma crítica e atualizada; 


 · Verifiquei com os alunos quais são os programas de TV que eles assistem. Se eles conhecem a origem da televisão. Se eles percebem que a televisão tem influência em nosso comportamento;

· Abri um debate sobre quais são os programas preferidos dos alunos;

· Fiz em grupos uma lista em um cartaz, para ter um panorama geral da classe;

· Apresentei os gráficos com a porcentagem de usuários da TV no Brasil;

· Comparei, através de gráficos ou tabelas, a utilização da televisão com outros veículos comunicação em massa: jornal, rádio, livro, Internet;

· Fiz em grupo uma lista das profissões mostradas nas telenovelas;

· Listei em grupos os programas voltados e favoritos para o público adolescentes e das crianças;

· Perguntei se já observaram os letreiros antes e depois de cada programação, para verem quantas pessoas são envolvidas na produção: diretores, artistas, sonoplastas, etc.

· Li com eles, no Jornal da Manhã, fatos e comparei-os com as notícias apresentadas pela TV;

· Listei as propagandas antigas ou atuais vinculadas na televisão, assim como seu slogan;




· Lancei um desafio para cada grupo, que eles teriam uma forma de expressar o que aprenderam com essa seção do jornal: ¨Programação da TV¨ ,que fosse um produtor por um dia, que cada grupo produzissem um programa de TV com o tema livre, com slogan da emissora e apresentasse nos moldes da TV. 

Como mediadora precisei mostrar aos alunos como é a influência da televisão no nosso dia-a-dia, reconhecendo suas características positivas e negativas bem como compreendendo sua influência sobre a sociedade. Para tanto, surgiu à necessidade de apresentar a televisão e sua grade de programação como ferramenta educacional eficiente, utilizando-se da linguagem e do encanto das imagens em movimentos que as crianças já estão acostumadas, como fonte de informação tão segura quanto os livros didáticos. 
 
 
O uso da televisão como recurso pedagógico, pode ser utilizado, a priori, como forma de atração, de sedução pelas imagens, sons e movimentos, e no decorrer do processo se transformar em recurso didático capaz de fazer uma interligação entre as disciplinas, os acontecimentos sociais, políticos e culturais locais e globais com uma criticidade no olhar, tanto em relação à TV e outras mídias como em relação ao mundo. Nesse sentido, esse trabalho procurou mostrar de uma forma atraente, o uso desta tecnologia para promover a aprendizagem de forma crítica e atualizada, já que a grade de programação de todas as emissoras, busca tratarem de assuntos atuais em seus programas sejam eles informativos ou de entretenimento. Sendo assim,, a televisão possibilitou novos olhares no fazer pedagógico e os alunos – ou melhor, os “jornalistas mirins” – puderam aproveitar o espaço comunicativo para expressarem-se e narrarem histórias que viram na TV e acharam interessantes. Assim, além de ficarem informados, trabalharam oralidade e criticidade. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário